sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ATENDIMENTO DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

O Governo Federal instalou no dia 15 de dezembro o Ligue 180 para atendimento de mulheres em situação de violência no pais. É mais um instrumento de combate a violência contra as mulheres, e deve ser divulgado para todos e todas.Leia a íntegra do decreto no link abaixo:



"Art. 1o  A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, na modalidade de serviço telefônico de utilidade pública âmbito nacional, é destinada a atender gratuitamente mulheres em situação de violência em todo o País."

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

X ENCONTRO ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS

 Muita coisa boa acontecendo no estado da Bahia. Segue para divulgação o convite enviado pelo Instituto de Direitos Humanos em Cachoeira - BA.

CONVITE
Temos a honra de convidar Vossa Excelência para abrilhantar com a sua presença a Solenidade de Abertura do X Encontro Estadual de Direitos Humanos, cujo tema é Os Direitos Humanos Contra a Prática de Cinismo e de Hipocrisia na Sociedade, no dia 15 de dezembro de 2010, às 09:00 horas, no Auditório Leite Alves do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, na Cidade de Cachoeira.
 Na oportunidade o Professor da Universidade Federal da Bahia, Doutor José Antonio Saja Ramos Neves dos Santos, proferirá a Conferência Inaugural intitulada A Convivência e a Conveniência da Sociedade com os Comportamentos Cínicos e Hipócritas.
Contamos com a presença de Vossa Excelência.
Hélio Mendes Cazuquel
Presidente da FUNDAÇÃO IDH
Dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Seminário sobre Preconceito, inclusão e cidadania

Mesa-redonda sobre preconceito, inclusão e cidadania é destaque em seminário

Alexandre Levi
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação - UNEB
Fotos: Anderson Freire/Ascom


Evento foi realizado no Auditório Jurandyr Oliveira, no Campus I, em Salvador.Os professores José Leon Crochik, da Universidade de São Paulo (USP), e Marcos Emanuel, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), participaram nessa quarta-feira, dia 1° de dezembro, da mesa-redonda Abordagens teórico-metodológicas em estudos sobre preconceito, inclusão e cidadania, coordenada pela professora da UNEB Nicoleta Mattos.

Prof. Marcos Emanuel (UFBA), profª Nicoleta Mattos (NUPESPI/UNEB) e prof. José Leon Crochik (USP)

Os docentes discutiram no Auditório Jurandyr Oliveira, do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, pesquisas que evidenciam lacunas encontradas no campo da educação sobre o tema em questão. 
“As linhas teóricas não dão conta, sozinhas, da prática escolar. Mas a pesquisa é sempre uma maneira de contribuir para uma metodologia mais assertiva. Temos de pensar a ciência no que ela contribui, nas suas limitações e no seu poder de superação”, frisou o professor Crochik.
Marcos Emanuel apresentou algumas estratégias teóricas encontradas na literatura acadêmica para o enfrentamento das práticas preconceituosas observadas em escolas e universidades.
“O preconceito é algo aprendido ainda na infância, por meio das relações de afeto com os pais, tios e familiares. A simples oferta de informação não basta para uma mudança de postura”, ponderou o professor da Ufba.

Inclusão
A mesa-redonda integrou a programação de encerramento do II Seminário sobre Inclusão, Preconceito e Cidadania, que teve início no dia 30 de novembro.
O evento, que reuniu mais de 100 participantes, foi uma promoção do grupo de pesquisa inclusão e sociedade, pertencente ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da instituição.
“A educação inclusiva vem sendo tratada pela universidade com muita dedicação e respeito. O grupo gestor tem apoiado nossas ações para que possamos dar conta de uma educação que promova a inserção social e inclusão, por exemplo, dos deficientes físicos, homossexuais e afrodescendentes”, observou Luciene Silva, coordenadora do seminário.
De acordo com Luciene, o volume de estudantes portadores de necessidades especiais na universidade vem aumentando.
“Precisamos estar preparados para recebê-los, não apenas proporcionando acessibilidade, mas também um ambiente acadêmico propício para a construção do conhecimento”, pontuou a coordenadora.

Profª Luciene Silva, Coordenadora do Seminário

Preconceito
Durante o seminário também foram apresentados os resultados parciais obtidos com a pesquisa Preconceito em relação aos incluídos da educação inclusiva, que está sendo realizada simultaneamente nas cidades de Salvador, São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Belém (PA), Santarém (PA), Toledo (PR) e até em Buenos Aires, capital da Argentina.
Luciene coordena pesquisa sobre educação inclusiva
Na capital baiana, a pesquisa está sendo coordenada por Luciene Silva, que se mostrou otimista quanto ao trabalho realizado.
“Esse é apenas o primeiro ano de estudos, que devem durar quatro anos. É muito gratificante poder representar a UNEB em uma iniciativa dessa dimensão e sobre um tema de suma relevância para a sociedade”, comemorou Luciene.
O seminário teve apoio da direção do DEDC, da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e do Núcleo de Educação Especial (Nede) da universidade.
Participaram também das atividades os professores Horácio Ferber, da Universidade del Museo Social Argentino, Ricardo Casco, da Universidade de São Paulo (USP), Branca Meneses e Dulce Pedrossian, ambas da Universidade Federal do Mato Grosso (Ufms), Maria Isabel Batista, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marian Ávila, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e Rosi Giordano, da Universidade Federal do Pará (Ufpa).

Profª Jaciete Sousa, Coordenadora do Seminário, prof. Ricardo Casco (USP) à frente, e participantes


UNICEF lança campanha por uma infância sem racismo



Fonte: www.unicef.org/brazil/pt/media_19299.htm  

Brasília, 29 de novembro – O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), lançou hoje, no auditório do Ministério da Educação, às 9h30, a campanha nacional sobre o impacto do racismo na infância. A iniciativa tem o slogan Por uma infância sem racismo.

Além das autoridades, o evento teve a participação de representantes de movimentos negros e indígenas e de adolescentes de escolas públicas do Distrito Federal.
Para o UNICEF, a discriminação racial não apenas persiste no cotidiano das crianças no Brasil, como também se reflete nos números da desigualdade entre negros, indígenas e brancos. Com a campanha, o UNICEF quer fazer um alerta sobre a necessidade da quebra do círculo vicioso do racismo para, dessa forma, estimular a criação e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para as populações mais vulneráveis.
A campanha, lançada como parte da celebração dos 60 anos de atuação do UNICEF no Brasil, tem como objetivo mobilizar a sociedade brasileira para a necessidade de assegurar a equidade e a igualdade étnico-racial desde a infância. Para o UNICEF, o combate ao racismo implica valorizar as diferenças, promovendo a igualdade de tratamento e oportunidades para cada menina e menino no Brasil, o que ainda representa um grande desafio para o País. Assim busca-se contribuir com o debate nacional sobre direitos da infância e adolescência, envolvendo cada segmento da sociedade no esforço do combate ao racismo a partir do reconhecimento de sua existência.

A Campanha – Para a primeira etapa da campanha, foram produzidas peças gráficas criadas pelas agências Ogilvy e AW Comunicação, parceiras da ação. A iniciativa conta com a participação do ator e embaixador do UNICEF no Brasil, Lázaro Ramos. Lázaro gravou um filme de 4 minutos, em que o texto demonstra a situação das crianças negras e indígenas no Brasil. O filme tem uma versão de 27 segundos para ser veiculado nos canais de televisão que apoiam a campanha.
Além disso, como parte da campanha, será disseminado um folheto institucional que propõe “Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo”, com orientações sobre como identificar, evitar e combater atitudes e ações discriminatórias. A campanha terá duração de um ano e será acompanhada de um blog (www.infanciasemracismo.org.br).
Ao reconhecer os progressos do Brasil na melhoria da qualidade de vida de suas crianças, a Representante do UNICEF no Brasil, Marie-Pierre Poirier, lembrou que esses benefícios ainda não contemplam equitativamente todos os meninos e meninas, especialmente, negros e indígenas. “Essas crianças e adolescentes ainda vivem em contextos de desigualdades. Muitas vezes sofrem discriminação no ambiente escolar, nas comunidades onde vivem e, até mesmo, em instituições públicas. Isso tudo tem uma repercussão profunda no desenvolvimento dessas crianças. O País precisa reafirmar o compromisso de eliminar todas as formas de racismo, sobretudo, na infância”, observou Marie-Pierre.
Diferentes setores da sociedade civil participaram da construção da campanha, entre elas: Ação Educativa, Ceafro, Tribo Jovem, Geledés, comunidades Pataxós, Coiab e Andi. Várias organizações já anunciaram apoio à iniciativa e veicularão peças da campanha. São elas: MTV, Canal Futura, Orla Rio, EBC, Discovery Chanel, Afrobras, MICA e Botafogo Futebol e Regatas. Grupos religiosos estão mobilizados em torno da campanha, desenvolvendo mensagens de sensibilização sobre o tema em suas comunidades.

UNICEF no Brasil – O UNICEF tem como missão colaborar com os governos dos países para que assegurem direitos iguais para cada criança e cada adolescente e considera que promover a equidade racial é de extrema importância para o desenvolvimento social e econômico das nações. Enfrentar o racismo e promover a diversidade é papel dos governos e de cada cidadão.
O primeiro escritório do UNICEF no Brasil foi instalado em 1950, em João Pessoa. Nessas seis últimas décadas, o UNICEF tem participado de importantes conquistas, como a erradicação da pólio, a redução da mortalidade infantil, a distribuição da merenda escolar e a recente ampliação da obrigatoriedade do ensino dos 4 aos 17 anos.
O UNICEF é movido pelo compromisso e pela determinação de ajudar a construir um mundo onde os direitos de cada criança são cumpridos, respeitados e protegidos. No Brasil e em outros 190 países, esse trabalho é realizado em parceria com governos e sociedade. Por meio da união de forças, o UNICEF acredita que será possível superar as disparidades que ainda impedem a sobrevivência e o desenvolvimento de milhões de meninas e meninos em todo o mundo.


Mais informações
Assessoria de Comunicação do UNICEF no Brasil
Pedro Ivo Alcantara
E-mail: pialcantara@unicef.org
Telefone: (61) 30351983
(61) 30351983      
Estela Caparelli
E-mail: mecaparelli@unicef.org
Telefone: (61) 30351963              
 (61) 30351963      

ORGANIZAÇÃO PERSPECTIVAS EM MOVIMENTO



Recebemos com muito prazer e orgulho o convite da A ORGANIZAÇÃO PERSPECTIVAS EM MOVIMENTO  para participar, na qualidade de colaborador-fundador, da sua Assembléia de Fundação.
Inicialmente concebido como  projeto, o Perspectivas em Movimento se propôs a refletir a inclusão das pessoas com deficiência na rede pública de ensino não como uma dádiva, mas como um direito. Seus resultados foram tão animadores que desencadearam a a transformação do Perespectivas em Movimento em uma Organização não Governamental.
O trabalho foi idealizado por Ninfa Cunha, que é graduada em Comunicação Social, dança em cadeira de rodas e atua à frente do grupo RodArt (Companhia de Dança Inclusiva), juntamente com Ana Rita Ferraz, psicoterapeuta e doutoranda em Educação e Contemporaneidade pela Universidade Estadual da Bahia (Uneb).]
A  importância deste momento se dá , especialmente, pela discussão que esta iniciativa propõe.
A Assembléia será realizada dia 08 de dezembro de 2010, às 10 horas, na Rua da Graça, 150/164 – Auditório da CESE – Bairro Graça.


                                             
Deo Carvalho e Ninfa Cunha do Grupo de Dança RODART